Veja o que fazer para não entrar numa fria na hora de comprar um imóvel: Recentemente, vimos vários feirões da casa própria acontecendo e, como o sonho de ter um imóvel move muitos brasileiros, esses momentos podem registrar situações de compra por impulso, mesmo de um bem de valor tão alto. Como você deve imaginar, compras por impulso podem trazer várias consequências negativas e, por isso, viemos alertar nossos leitores de como não entrar em uma fria na hora de comprar um imóvel.
Dica 1: O melhor é não comprar por impulso!
Participe dos feirões apenas se tiver o objetivo claro de comprar o imóvel e, se souber que tem condições financeiras para assumir o compromisso. Não se empolgue no primeiro instante que entrar. Visite vários e compare as condições, o tipo de produto e analise o custo-benefício.
Dica 2: Faça uma pesquisa na Internet
Pesquise os preços que as construtoras praticavam antes do feirão. É possível encontrar anúncios de imobiliárias ou corretores de alguns meses atrás na internet, muito importante para fugir das falsas ofertas. Além disso, você consegue ver prós e contras da localização e mais detalhes dos empreendimentos.
Dica 3: Defina o tipo de imóvel que é melhor para você
Antes de começar a procurar, pense com calma sobre todas as suas prioridades e perspectivas para o futuro.
Com essas metas em mente, coloque no papel tudo que você deseja para a sua nova casa: quantidade e distribuição de cômodos, posição do imóvel no prédio (frente, meio ou fundo), sistema de vigilância, número de vagas de garagem e, se for o caso, a estrutura ideal de área de lazer. Essa lista ajudará a otimizar o seu tempo, direcionando a sua pesquisa e filtrando as melhores oportunidades.
Muitas vezes também, a melhor escolha pode ser por uma casa, com quintal, por exemplo, verifique os diferenciais entre imóveis térreos e apartamentos e crie a lista de desejos adequada.
Dica 4: Analise seu orçamento.
Avalie seu orçamento de forma bastante conservadora e lembre-se que a prestação não pode comprometer mais de 30% da renda familiar, e geralmente são dívidas que comprometem seu orçamento por anos e não por meses.
Para fechar uma compra com segurança, a renda familiar precisa ter uma folga, não pode ficar totalmente comprometida com a compra da casa nem com outros empréstimos e financiamentos. Se acontecer uma emergência, como ficar desempregado, passar por problemas de saúde, por exemplo, pode deixar de pagar o imóvel e perder a casa. “Ou seja, o dinheiro da parcela tem que sempre estar separado.
Uma boa pedida é ler nosso artigo “Perder o medo de lidar com dinheiro: Isso melhora a saúde mental, veja os primeiros passos”. Neste artigo, explicamos melhor sobre o tema com dicas de como equilibrar vida financeira e saúde mental.
Dica 5: Veja os outros custos envolvidos
Pergunte aos incorporadores o valor estimado do condomínio, mesmo que o prédio ainda esteja em obra, para você poder calcular seus gastos. Uma boa infraestrutura de lazer representa mais custos.
Outro ponto importante, é que será preciso desembolsar uma boa quantia com custos adicionais – impostos, documentos e serviços que oficializam o negócio. Quanto o comprador vai gastar exatamente depende da cidade em que está localizado e do preço da casa ou apartamento.
Para saber um pouco mais sobre esses custos, você pode ler nosso artigo “Financiamento de imóvel: Fique por dentro das principais taxas que devem ser pagas ao comprar um imóvel”. Nesse artigo, contamos a vocês quais as taxas em torno da aquisição de um imóvel, para além do financiamento em si, assim você consegue começar a planejar a realização desse sonho.
Dica 6: Saiba de quem está comprando!
Infelizmente é preciso garantir que a compra seja feita com uma construtora séria, que cumpre prazos e promessas. Para isso, você pode pesquisar o histórico da construtora por meio de consultas do CNPJ no Procon, na prefeitura e no Cartório de Registro de Imóveis. Isso pode evitar sérios problemas.
No caso de imóveis usados, consulte a matrícula e verifique se não existem ações contra o proprietário, além de dívidas que possam recair sobre o imóvel, como dívidas de condomínio e do próprio IPTU. Se o vendedor for pessoa física (proprietário ou corretor), é recomendável cercar-se de meios legais, como a documentação.
Vale ainda recorrer a um profissional para intermediar a compra. Com uma imobiliária, o comprador conta com todo o suporte especializado, que vai desde o corretor até a assessoria jurídica, mas isso também tem custos.
Dica 7: Preste atenção em unidades com valor muito abaixo do mercado.
Essas ofertas mirabolantes podem ter um motivo desagradável por trás, como por exemplo, imóveis que não batem sol, problemas estruturais ou localização no térreo, ao lado de áreas comuns barulhentas.
Dica 8: Não tenha medo de perguntar o que não sabe
Por ser um processo bastante burocrático, muitas dúvidas podem aparecer em meio aos detalhes. Você não precisa saber de tudo, esclareça o que surgir.
Se você fechou um acordo de financiamento e acredita que está pagando muito alto pelas prestações, você pode estar pagando valores indevidos. Neste caso, recomendamos que você realize uma Ação Revisional para pagar parcelas que caibam no seu bolso. Para isto, conte com os serviços especializados da B&G Soluções.
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