Principais perguntas e respostas sobre financiamento veicular

Principais perguntas e respostas sobre financiamento veicular

Nesse post, separamos as principais perguntas sobre financiamento veicular que você precisa ter, com as respostas que nem sempre lhe são apresentadas de forma clara. 

Com isso, o intuito aqui é reduzir as incertezas e mostrar um panorama claro e direto, para você entender como esse negócio realmente funciona e quais os prós e contras. Confira! 

1- Existe um valor mínimo de financiamento de carro? 

De maneira geral, as empresas definem uma média mínima de 20% do valor total do veículo. 

Entretanto, isso pode mudar considerando outros fatores, como valor do bem e entrada. Ao mesmo tempo, quando se trata de um contrato mais longo, a porcentagem aumenta, já que considera-se que você terá um tempo maior de parceria com o banco. 

Em qualquer cenário, o importante é conversar com a empresa e solicitar mais informações. 

Por exemplo, há bancos que não trabalham com financiamentos de 100%, sendo obrigatório que você dê uma entrada. Outras financiam o valor total do veículo e você arca com outros custos, como documentação. 

2- Perguntas sobre financiamento veicular: você irá arcar com o valor das parcelas? 

Essa é uma das principais respostas que você precisa ter quando falamos em adquirir um bem. 

Na prática, muitos brasileiros têm o sonho de ter um carro ou trocar o veículo. Tanto que, no momento de assinar o contrato, não consideram o quanto aquele valor compromete o orçamento. 

Via de regra, a recomendação é que um financiamento não custe mais de 30% do seu rendimento total no mês. Considerando que você não tem outros serviços de crédito, como empréstimos. 

Porém, analisando mais cuidadosamente a vida financeira, e a saúde do seu bolso, essa porcentagem pode ser alta. 

Suponha que você receba R$1.600 no mês. A parcela do veículo seria de R$480, sobrando R$1120 para todas as outras contas. 

Agora, imagine que com esse valor que sobra, você tem que fazer mercado, pagar energia, internet e aluguel, custear despesas surpresas, como um remédio ou um banho no pet, etc. 

Diante disso, o valor fica alto, você pode acabar recorrendo ao cartão de crédito e, quando perceber, está no vermelho. Neste mesmo cenário, não pagar as parcelas do financiamento pode causar a busca e apreensão do veículo. 

Assim, seja super-realista quando for buscar um financiamento e estabeleça limites que fielmente cabem no seu bolso. Duas dicas importantes que damos aqui é: 

  • Antes de financiar, organize suas finanças e se livre das dívidas; 
  • Tenha um valor guardado para emergências, preferencialmente o suficiente para viver 2 meses, no mínimo. 

3- Qual o melhor prazo para um financiamento veicular? 

A realidade é que depende de você. 

O prazo de financiamento mais comum é de 48 a 60 meses, respectivamente, 4 e 5 anos. 

Lembrando que, ao longo desse período, os juros sofrem reajustes e, ao final, o valor daquele veículo cai drasticamente. Se você financia um carro de 2009 no ano de 2010 para terminar dali 60 meses. Isso significa que em 2015, você tem um veículo com 6 anos. 

Diante disso, o ideal seria escolher um financiamento mais curto, para ter um veículo mais novo, que é mais valorizado no mercado. 

Porém, como nem sempre isso é uma opção, a regra é fazer um negócio que caiba no seu bolso. A partir disso, a dica é escolher um veículo novo ou seminovo, mais próximo do ano no qual está. 

Com isso, reduz a distância dos números, para ter um veículo mais novo.

Aqui, a regra é fazer uma boa pesquisa de mercado, diversas simulações e comparativos. 

4- Posso juntar a renda com a de outra pessoa para aprovar esse serviço? 

Uma dúvida comum que surge no mercado se refere a comprovação de renda. Afinal, os bancos pedem comprovantes. 

Justamente por isso, uma possibilidade é que a sua renda seja somada com de outra pessoa, como cônjuge ou companheiro. 

Neste caso, se você é casado ou tem uma união estável, a etapa de comprovação de renda inclui comprovantes desses dois indivíduos. Isso aumenta as chances de aprovação e de um bom valor. Principalmente se ambos tiveram carteira assinada ou até CNPJ (pessoa jurídica). 

Atualmente, os bancos e instituições financeiras não liberam que pais e filhos ou irmãos juntem a renda. Isso por não haver uma relação financeira estabelecida. 

5- Perguntas sobre financiamento veicular: é possível adiantar pagamentos? 

Sim. 

Todas as instituições financeiras e bancos devem possibilitar o pagamento adiantado de parcelas. Neste cenário, o comum é que seja paga as últimas, reduzindo o tempo de pagamento. 

Em outras palavras, em um financiamento de 46 parcelas, ao pagar a parcela de número 25 e optar por pagar mais 3, a empresa adianta as parcelas de número 44, 45 e 46. 

De qualquer forma, sempre se certifique sobre isso e guarde todos os comprovantes. 

Cabe destacar que esse pagamento adiantado também garante descontos proporcionais, referente ao juros. 

6- Posso transferir o financiamento para outro? 

O processo de transferência de financiamento é chamado de “cessão de direito”. 

Diante disso, é necessário solicitar uma avaliação e aprovação do banco, com uma ficha completa com os seus dados do novo cliente. 

Inclusive, o banco avalia esse novo cliente antes de liberar a transferência, como se fosse do zero mesmo. Simultaneamente, existe uma taxa para essa transferência que, geralmente, fica em torno de R$600. 

7- Principais tarifas cobradas no financiamento 

Por fim, existem algumas tarifas comuns que levantam perguntas sobre financiamento veicular. Diante disso, as mais conhecidas são: 

  • IOF: imposto referente as operações financeiras; 
  • Avaliação: quando o banco não tem relação com a garagem ou você solicita os serviços separadamente, o banco pode cobrar para avaliar o veículo; 
  • Juros: os juros são mais conhecidos por se referirem ao aumento comum, pelo parcelamento, taxa de atraso e mais. 

Cabe destacar que a Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) é abusiva se você já tiver uma relação com o banco. 

Enfim, a nossa recomendação é simular, comparar opções e pedir que um profissional analise o contrato antes de ser assinado, evitando cláusulas abusivas. Mas, se já assinou, o ideal é uma ação revisional de contrato. 

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