Como trocar de carro sem perder dinheiro: O final do ano é uma época propícia para trocar de automóvel pois as montadoras querem acabar com o estoque de modelos daquele ano, já que os veículos do ano estão chegando nas concessionárias. Além de levar isso em consideração, temos também os vendedores sob pressão para bater suas metas anuais. Com isso, vemos descontos maiores e até benefícios como IPVA pago ou tanque cheio.
Outro fator a favor desse período é o recebimento do décimo terceiro salário, muitas vezes usado para novos investimentos. Mas como, mesmo com todos esses atrativos, trocar de carro sem perder dinheiro?
Primeiro passo, questione: “eu realmente preciso trocar de carro?”
Precisamos pensar em qual o período ideal para trocar seu automóvel, por exemplo, carros populares devem ser trocados após 3 a 5 anos de uso (em média). Veículos mais caros costumam ser revendidos mais facilmente com dois anos de uso.
Outro fator a considerar é a quilometragem atual do seu automóvel, o ideal é pensar em trocá-lo quando estiver próximo dos 70 mil milhas rodados. E por último, mas não menos importante, o carro está te dando prejuízo? Se você precisou gastar com seu veículo mais de 10% do valor dele na Tabela Fipe, é o melhor trocar correndo.
Decidi fazer a troca, mas e o meu carro atual?
Casos dos casos, a aquisição de um novo veículo só é possível com a venda do automóvel atual e o uso dele na negociação para a compra de um veículo novo na concessionária, e muitas vezes, acaba recebendo uma avaliação abaixo do esperado, muitas vezes consultado na Tabela Fipe. Isso porque na tabela são divulgados os preços médios de venda de carros no Brasil mas os preços praticados regionalmente podem ser totalmente diferentes. Por isso, promoções que divulgam que avaliação o usado pela Tabela Fipe podem ser muito interessantes, com um ganho na troca do veículo maior do que apenas o desconto concedido no carro novo.
Outra opção é a venda de maneira independente da aquisição e ela pode ser feita de maneira particular ou vendendo para um revendedor.
- Venda para revendedor: Você provavelmente terá uma proposta de valor menor com essa decisão do que com uma venda particular, mas evitar o trabalho e o custo da divulgação das vendas, lidar com interessados (e curiosos), visitas e testes drives.
- Venda particular: Essa opção aumenta conforme as chances de maiores valores na venda, mas pode levar mais tempo e com certeza mais desgaste. Você pode anunciar em locais propícios como anúncios classificados em jornais locais, em sites e redes sociais, além de colocar cartazes no próprio automóvel. Sites de compras de carros online também podem ser uma mão na roda, mas fiquem atentos para essas exigências exigências.
Lembrete importante: Posso vender meu carro com financiamento pendente?
Se você estiver vendendo um carro com financiamento ainda pendente é preciso informar a empresa financeira. Uma de suas opções é solicitar o valor para liquidar para que você pague seu empréstimo integralmente e qualquer taxa que possa vir a ser cobrada. A melhor parte dessa opção é que o valor costuma ser bem menor do que a soma das parcelas restantes. Caso preciso de ajuda nesse processo, a B&G oferece o serviço de acordo quitativo, saiba mais clicar aqui.
A segunda opção é transferir o seu financiamento, mas essa opção tem mais condições. Se uma pessoa compradora não pagar o valor à vista, ela terá que passar por uma análise de crédito pelo banco, que decidir se a dívida poderá ou não ser transferida, e geralmente essa análise também é cobrada.
IMPORTANTE: É ilegal vender conscientemente a alguém um carro com financiamento pendente sem informá-lo.
Lembre-se também que, antes de comprar um carro usado, será analisada sua situação para garantir que não haja nenhum financiamento pendente.
Tudo planejado? Vamos escolher a melhor opção de compra!
Além de estipular quanto pode e pretende gastar de acordo com suas despesas e receitas, como ensinamos em nosso post sobre Controle Financeiro, é preciso decidir se o novo automóvel será zero, seminovo ou usado.
Os carros zero são mais indicados se você pretende passar alguns anos com o novo modelo adquirido. Alguns dos benefícios são a documentação facilitada e grande prazo de validade das peças, mas por outro lado, a desvalorização na futura revenda pode ser bem alta.
Agora os carros seminovos são atrativos porque tem menor valor que os carros zero e ainda mantém alguns benefícios do mesmo, como garantia, por exemplo.
Por fim temos a opção dos carros usados; que permite a maior economia possível, mas mais atenção aos detalhes. É preciso ficar atento a quilometragem, motor, se a lataria já passou por algum conserto e entre outros. Nesse momento um mecânico confiável pode te ajudar.
Negocie e boa compra!
Para aproveitar as condições especiais do mercado nesse período, é preciso negociar bem, lembrando que este é o momento em que as empresas estão mais flexíveis para isso. Uma boa estratégia é pergunta o preço à vista, mesmo que não seja o caso de sua compra, este é o preço para se ter como base para pedir um desconto.
Outro alerta é que, em geral, as concessionárias anunciam juros menores do que os bancos, mas cobram uma comissão. Opções diferentes de financiamento em diferentes instituições é importante, já que os bancos podem melhorar as opções se diferem contrapropostas. Você pode ver mais dicas a esse respeito no nosso artigo “ Consigo financiar um carro? ”Clicando aqui .
Existem várias opções, e é importante analisar com calma o que seria melhor no seu caso. Seja qual for o tipo de compra ou venda, peça ao comprador ou vendedor (dependendo do tipo de transação que está fazendo) que acompanhe quando for depositar o pagamento do carro (e demais operações financeiras) e também quando for ao cartório transferir a Documentos. Só assine a documentos quando o dinheiro estiver na sua conta.