Decidi vender meu carro e agora?

Descubra quais são as responsabilidades de quem está vendendo

Você já tem passado pelo processo de compra de um veículo, ou talvez o seu primeiro carro tenha sido com o apoio de um familiar, agora o processo de venda pode ser que você lidera sozinho. Como tudo relacionado ao ambiente veicular tem consequências, trouxemos esse artigo para ajudar com as burocracias sem dor de cabeça.

Um dos primeiros pensamentos quando a decisão de venda é tomada, é sobre qual será o valor anunciado. Para saber média de valor, você pode Recorrer a tabela FIPE e KBB (Kelley Blue Book), a segunda conhecida mas vamos explicar a menos resumidamente:

• • A Tabela Fipe expressa os veículos anunciados vendedores, no mercado nacional, por meio de estimativas, apenas como um parâmetro para referência: ou estimativas nacionais . Os preços de serviço utilizados em função de qualquer região, por outro, cor, acessórios ou fatores que possam influenciar as condições de oferta e procuração.
    • Você pode saber mais a respeito acessando: Tabela Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – Fipe

• KBB (Kelley Blue Book): Kelley Blue Book é uma empresa de avaliação de veículos e pesquisa automotiva com sede em Irvine, Califórnia, que é reconhecida tanto pelos consumidores pela indústria automotiva.
  • Ao procurar um carro, o Indicador de Preço irá mostrar o Preço KBB, que pode aparecer em uma das três áreas: verde, branca ou vermelha. Como áreas brancas ou podem dizer que devido a circunstâncias especiais, o preço é muito menor ou superior ao que você pode pagar na venda ou compra. A área verde contém a Faixa de Preço KBB, com os preços do mercado da sua região. Ao praticar algum valor dentro da Faixa de Preço KBB, você pode ter certeza de estar fazendo o melhor negócio!
  • Para saber mais você pode acessar: Preço de Carros Novos e Usados ​​para Comprar ou Vender é na KBB.com.br

No Brasil, por enquanto, quando se fala em tabela de carros usados, lembra-se imediatamente da tabela Fipe . Ela registra o valor com que o modelo é comercializado no mercado de usados. Já nos Estados Unidos, a tabela de maior credibilidade é o Kelley Blue Book , ou KBB . Mas a segunda também atua no Brasil.

Então ao decidir o valor de revenda do seu carro você pode partir de duas tabelas, também uma dos sites locais próprios na sua região, as informações regionais podem vir do Marketplace do Facebook ou sites locais. É importante considerar que os bens destinados a estacionamentos de revenda incluem uma margem de lucro para eles.

Anunciando o carro

            O que podemos considerar básico na apresentação do carro para venda é a higiene do veículo, além de que polir a lataria também pode encher os olhos dos compradores e ajudar na venda. Outros cuidados que agregam valor são possuir chave reserva e o manual do carro.

É importante também, pensar em como será o anúncio. Quanto mais fotos, do  interior e exterior, melhor o anúncio vai ser considerado. É importante tirar as fotos em boa luz, e deixar claras informações como quilometragem, partes danificadas e acessórios de fábrica.

Fora isso, não podemos deixar de falar dos cuidados com a parte mecânica, manter o histórico de revisões e reparos, com as notas fiscais, te dá ainda mais vantagem competitiva no momento da venda. Lembrando que é comum que os compradores peçam para levar o carro a um mecânico de confiança e, caso exista alguma avaria, negociem abaixar o valor pedido pelo carro considerando os gastos que terão.

Pagamento

            O pagamento geralmente é feito via transferência bancária, e você recebe no momento da assinatura do documento. Com o lançamento do PIX, ele também pode ser uma opção, mas geralmente o comprador precisa comunicar o banco que fará uma operação de valores altos ou a transação não será autorizada. Apenas tome cuidado com agendamentos que podem ser cancelados.

Transferência e burocracias

Em primeiro lugar, é importante entender que a transferência é um processo realizado no órgão de trânsito mostrando que o veículo terá um novo proprietário. Dessa forma, todo o passo a passo de como fazer esse procedimento está descrito no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Para fazer a transferência, o vendedor precisa assinar o Certificado de Registro de Veículos (CRV) e registrar esse documento no cartório. O comprador, então, deve juntá-lo a uma cópia do seu RG, CPF, da sua carteira de habilitação e de um comprovante de residência válido (de até 180 dias).

Depois de uma vistoria do veículo, que também pode ser feita em uma empresa credenciada, o Detran emite um laudo que será reunido ao restante da documentação para ser levado pessoalmente pelo comprador ao setor de transferência desse órgão ou do Ciretran. Após alguns dias, o CRV é atualizado, e o novo proprietário pode pegá-lo.

Os custos: O serviço de transferência não é gratuito, e o valor cobrado varia de acordo com o estado. Em São Paulo, por exemplo, o preço da transferência em 2021 é:

• caso o licenciamento do ano em vigor não tenha sido feito — R$ 322,90;
• caso o licenciamento do ano em vigor já tenha sido feito — R$ 223,99.

Onde fazer: O Detran é o órgão onde deve ser feito esse procedimento, porém, caso tenha dificuldade para lidar com toda a burocracia envolvida, você pode contratar o serviço de um despachante.

Nessa hipótese, ele vai orientar quanto aos documentos que é preciso reunir. Com isso, você reconhece firma do que for necessário, e o próprio despachante fica encarregado de realizar a transferência para você.

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