Dívida no cartão de crédito: Saiba como se livrar e o que pode acontecer

Dívida no cartão de crédito: Saiba como se livrar e o que pode acontecer

A dívida no cartão de crédito é um problema enfrentado por mais de 84 milhões de brasileiros, conforme dados da EBC no final de 2022. Na Veja Abril, a pesquisa mostra que 67% da população tem dívidas financeiras.

Como resultado, cresce a busca por empresas que regularizem a situação, como organizar as finanças e entender quais as problemáticas envolvidas nisso.

Então, separamos aqui os passos para se librar das dívidas no cartão de crédito e mais informações para estabelecer um equilíbrio. Confira!

3 passos para se livrar da dívida no cartão de crédito

Primeiramente, vamos apresentar alguns passos básicos de como regularizar a sua situação de maneira efetiva, evitando que essa conta fique cada vez maior.

1# Entenda o quanto a sua dívida vale no cenário geral (e porque isso aconteceu)

O primeiro passo é garantir que você entenda o que foi que aconteceu, para acabar com essas contas em aberto.

Na maioria das vezes, as dívidas acontecem por uma má administração financeira. Por exemplo, você tem um cartão com limite de R$2 mil e recebe R$1.500 no mês.

Claro que as empresas consideram que o limite permite o parcelamento de compras “grandes”. Entretanto, se gasta todo esse limite dentro de 30 dias, a fatura será exorbitante. Então, fique atento a tudo o que compra, parcelamentos e mais.

Ao mesmo tempo, cuidado ao comprar sempre no crédito ou usar para contas mensais, como supermercado.

Simultaneamente, avalie o custo inicial da sua dívida, bem como o quanto ela está valendo nesse instante.

Em síntese, quando você atrasa o pagamento por vários dias/meses, os juros acrescem rapidamente a sua conta inicial. Sendo assim, não é incomum que a primeira fatura atrasada tenha sido de R$300 e, em alguns meses, vire R$ 800.

De qualquer forma, a dica é: converse com o banco, observe os acordos possíveis e os sites confiáveis de pagamento. Como o Serasa, que oferece saldões de dívidas.

2# Dívida no cartão de crédito: entenda o quanto você pode pagar

Fazer um raio-x da sua situação financeira é um método eficaz para iniciar a regularização. Porém, não basta terminar por aí.

Por isso, avalie a sua situação financeira atual, todas as suas contas mensais e dívidas e as ofertas oferecidas pelo banco.

Imagine que você tem uma dívida de R$2 mil no cartão de crédito; sendo este um valor que não há como você arcar neste instante, de forma imediata, com um pagamento único.

Neste caso, veja as condições que os bancos oferecem.

Geralmente, quando você parcela a dívida, o desconto dos juros é baixo. Por outro lado, é a melhor saída para tirar o nome do vermelho e começar a pagar. Além disso, a longo prazo, pode guardar um montante para quitar, reduzindo mais o total final.

Em outros casos, quando você decide parcelar, alguns bancos elevam o valor total da dívida. Neste cenário, é interessante esperar um pouco, poupar o dinheiro e pagar posteriormente.

De qualquer forma, analise cada situação cuidadosamente e seja realista.

3# Dívida no cartão de crédito:Cuidado com parcelamentos de fatura e pagamentos mínimos

A dívida no cartão de crédito, frequentemente, traz como opção de resolução o parcelamento total ou o pagamento mínimo. Dependendo da sua situação, até vale a pena.

Entretanto, fique atento aos números.

Em síntese, o pagamento mínimo é o menor valor para evitar a negativação do seu CPF, algo que pode ser interessante.

Por outro lado, aquele restante que não foi pago, terá juros acrescidos, “rodando” e acabando com o limite total do seu cartão.

Simultaneamente, muitos bancos oferecem o parcelamento de fatura, quando você começa a atrasar e já tem o CPF no vermelho, uma tentativa de pagamento parcelado.

Neste caso, os juros também são altos e muitos brasileiros acabam entrando nesse esquema, e demoram para conseguir sair.

Suponha que você tinha uma dívida de R$1 mil no cartão e não conseguiu pagar. Depois de um mês inserido nos órgãos de crédito, o app deu a opção de parcelamento total da fatura.

Então, você recebeu opções como:

  • 3 vezes de R$500
  • 6 vezes de R$350
  • 9 vezes de R$300

Sabendo que não consegue arcar com parcelas de R$500, as opções mais interessantes seriam em 6 ou 9 vezes. Porém, ao fazer a conta, a dívida ficaria em R$2100 ou R$2700, respectivamente.

Logo, é essa conta que deve fazer antes de aceitar qualquer acordo, ou vai pagar altos valores.

Se não houver mais opções, tente reduzir o número de parcelas e pagar antecipadamente, o que ajuda na redução dos juros cobrados. Outros passos para se livrar das dívidas no cartão de crédito são:

  • Evitar novas compras parceladas;
  • Nunca usar todo o limite;
  • Escolher bons dias de pagamento/vencimento da fatura;
  • Negociar as dívidas com o banco antes dos juros acrescerem, etc.

No geral, o quanto antes tentar regularizar a situação e garantir um controle financeiro efetivo, melhor para o seu bolso.

Dívida no cartão de crédito:O que pode acontecer ao não pagar a dívida?

Enfim, cabe destacar que a principal problemática de não pagar a sua dívida no cartão de crédito é a negativação do seu CPF. Em outras palavras, fica no vermelho.

Quando isso acontece, fica mais difícil conseguir outros cartões de crédito, empréstimos e financiamentos.

Afinal, os bancos consideram que você não é um bom pagador de contas, observando o score.

Simultaneamente, se o banco ou instituição financeira solicitar judicialmente o pagamento, é possível ocorrer a perda de bens por meio da penhora.

Isso significa que o banco pede para ser avaliado as coisas que tem no seu nome, como carros e casas, para o pagamento daquela dívida que está em aberto.

Nesses casos, uma série de tópicos são avaliados, como o valor da sua dívida e dos bens, dinheiro em conta e assim por diante.

Há bancos que realizam o bloqueio. Suponha que você tenha dinheiro na poupança e a sua conta-corrente tenha uma dívida. Nesses casos, as instituições bloqueiam esse dinheiro e você não consegue fazer a retirada. Vale destacar que existem regras e normas quanto ao que pode ou não ser penhorado, bem como a ordem para isso acontecer. 

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