Entendendo os juros de financiamento: Quais são e como funcionam

Entendendo os juros de financiamento. Você com certeza já ouviu falar em taxa de juros. Apesar de ser um termo popular, nem todo mundo sabe exatamente o que são ou como funcionam. Afinal, como são calculados? Ao longo desse artigo, você vai ver quais são os principais tipos de juros, como eles funcionam e de que maneira eles afetam seu bolso e seus investimentos.

O que são juros de financiamento?

Os juros são taxas que existem na relação entre uma quantidade de dinheiro e um determinado período de tempo. Elas são uma remuneração em forma de percentual paga a quem disponibiliza um empréstimo ou realiza um investimento e outras transações financeiras.

Você já ouviu falar em Selic?

A taxa Selic também é conhecida como a taxa básica de juros do nosso país e tenho certeza que você ouve comentários sobre ela nos jornais. O valor da Selic é definido pelo próprio Banco Central, a partir da reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária) que acontece a cada 45 dias. É com base nessa taxa que os bancos se baseiam para definir os juros que serão cobrados de seus clientes em empréstimos, por exemplo.

Ela é de suma importância na economia brasileira, porque exerce impacto em outros juros, além de ser um dos principais indicadores utilizados em títulos de renda fixa.

Como os juros influenciam nosso bolso?

As taxas de juros estão presentes no cotidiano: elas se relacionam a empréstimos, cartão de crédito e itens básicos que consumimos em nossas rotinas.

Por exemplo, se você utiliza o cheque especial saiba que os juros vão agir no seu débito enquanto você não pagá-lo por completo. É aí que muitas pessoas se enrolam, pois desconhecem ou ignoram o poder que uma taxa de juros tem, especialmente com o passar do tempo.

Além disso, elas também atuam nos investimentos que fazemos. Escolher entre uma taxa prefixada ou pós-fixada, por exemplo, pode ser determinante para que a rentabilidade de seus títulos seja positiva ou deixe a desejar.

Portanto, é importante ficar de olho nas mudanças que elas apresentam e também nas vantagens de cada uma dentro de um cenário específico.

Entendendo quais são os principais tipos de juros e suas aplicações

Juros simples

Os juros simples são negociados com antecedência e não mudam com o passar do tempo. Eles se refletem apenas no valor inicial do empréstimo, investimento ou compra.

Juros compostos

Esse tipo continua agindo durante toda a duração do empréstimo, débito ou investimento. Dessa forma, a soma é feita sobre o valor inicial e também sobre os juros dos meses anteriores.

É esse tipo de juros que assusta muitas pessoas, principalmente as endividadas com cheque especial, porque provoca um efeito bola de neve em que quanto mais tempo o débito se mantém maior fica o valor a ser pago.

Juros de mora

Juros de mora ou moratória reincidem sobre o valor de acordo com o período de atraso. Ou seja, quem não pagar o combinado dentro do prazo deve arcar com essa indenização adicional.

Juros nominais

Os juros nominais envolvem as correções monetárias sobre o valor em questão. Boa parte dos financiamentos é calculada levando em conta esse tipo de juros, porque ele considera a inflação do momento.

Juros reais

Funcionam de maneira contrária aos nominais, ou seja, não incluem correção monetária e inflação em seu cálculo. Em um cenário onde a inflação em um período for igual a zero, tanto os juros nominais quanto os juros reais terão o mesmo valor.

Juros rotativos

Nada mais é do que uma cobrança por atraso no pagamento da fatura do cartão de crédito ou de um financiamento. Se possível, é melhor evitá-lo para ficar longe de complicações financeiras. Por isso, não abra mão de um bom controle financeiro.

Juros sobre capital próprio

Esse tipo de juros é calculado com base no lucro obtido por uma empresa. Geralmente, empresas distribuem pelo menos parte desse valor a seus acionistas.

Qual a diferença entre taxa fixa e taxa variável?

Taxa fixa e variável são termos muito usados em financiamentos habitacionais, mas também têm muito a ver com outras áreas. Se você pretende investir em títulos do Tesouro Direto, por exemplo, vale a pena conhecê-las mais a fundo.

Taxa variável

Em negociações feitas com taxas variáveis, os juros cobrados podem variar ao longo do tempo. Com esse tipo de taxa, é praticamente impossível saber exatamente os rumos que os juros vão tomar. É uma incerteza, que pode trazer resultados bons ou ruins, dependendo das variações ocorridas.

Podemos dizer que os investimentos classificados como pós-fixados têm um funcionamento muito semelhante ao dessas taxas. Por exemplo, um título de Tesouro pós-fixado pode estar vinculado à taxa Selic. E, portanto, se a taxa Selic cai, a rentabilidade do Tesouro Selic também cai.

Taxa fixa

Como o próprio nome sugere, a taxa fixa é o oposto do que acabamos de explicar no tópico acima. No momento de investir ou fazer um empréstimo, você já sabe quais serão os juros aplicados. Ou seja, não existem surpresas negativas ou positivas — você pode prever tudo e se planejar.

Portanto, por mais que o mercado e economia sofram grandes alterações, as taxas fixas são mantidas durante todo o período contratado. É uma opção mais indicada para quem prefere não correr riscos desse tipo, concorda?

No entanto, é importante ter atenção ao que acontece no Brasil e também lá fora, pois acontecimentos podem atrapalhar o rendimento conquistado com a taxa fixa. Por exemplo, se a inflação sobe muito, o dinheiro aplicado em uma taxa fixa tem grandes chances de valer menos quando for resgatado.

 

Juros Abusivos

Muita gente que busca uma ação revisional pensa que os Juros Abusivos são os grandes responsáveis por fazer um financiamento aumentar o seu valor. De fato eles são um dos, mas não o grande responsável.
Fazendo uma analogia bem popular, em um financiamento veicular, os Juros Abusivos nada mais são do que a ponta do iceberg. Isso porque, por trás dele, existe um mundo imenso de cobranças com Taxas Irregulares, Tarifas Excessivas e seguros não autorizados que aumentam o valor das parcelas do veículo sem que você perceba.

Na negociação dos Juros Abusivos inseridos nas parcelas em atraso, nós da B&G analisamos o contrato de financiamento e exigimos que somente sejam cobradas as obrigações constantes do rol taxativo do Banco Central do Brasil. Saiba mais clicando em Negociação de juros abusivos

Esperamos que esse artigo tenha te ajudado a dar nome aos bois e entender melhor sobre juros e suas aplicações.

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