Nesse post, separamos uma série de informações de como fazer a negociação de dívidas com juros mais baixos. Sendo essa uma das principais reclamações do público.
Em síntese, os juros são altos aqui no Brasil e ainda mais altos quando são considerados os “riscos de pagamento”. Ou seja, a partir do histórico do cliente, bem como das práticas dos bancos.
Por exemplo, instituições financeiras que oferecem crédito para negativados, possuem taxas mais altas em caso de atrasos, uma medida para tentar evitar um possível “calote”.
Imagine que você buscou uma opção de cartão de crédito, mas tem um score baixo, devido a uma dívida antiga.
Neste cenário, o banco pode negar o serviço ou oferecer um com limite baixo e juros mais altos em caso de não pagamento. Sabendo que as taxas são elevadas, você paga antes do vencimento, para evitar que precise arcar com aquela porcentagem.
Diante disso, confira como iniciar esse processo caso já tenha uma dívida aberta e não sabe mais o que fazer com os juros atrelados a ela.
Boa leitura!
Por que falamos em efeito “bola de neve”?
Se você tem uma conta em aberto, é provável que já tenha escutado isso. Ou mesmo se já teve o CPF negativado, conhece alguém que passou por isso e mais.
Dessa forma, os serviços de crédito, como cartões e empréstimos, possuem taxas em caso de não pagamento, atrasos e assim por diante. Por exemplo, além da taxa por atrasar, há aquela cobrada por dia de atraso.
Isso significa que o valor é acrescido diariamente, de forma contínua, até a quitação. Principalmente nos cartões de crédito, as taxas são bem altas.
Assim, é como uma bola de neve: quanto mais gira no solo, mais neve “gruda” nessa bola e maior ela fica. Consequentemente, quando ela bate em alguma coisa, o estrago é maior.
Um exemplo fácil aqui é de um caso pessoal com um banco tradicional no mercado. Ao usar um cartão de crédito para uma emergência, em que o parcelamento não era possível.
Como resultado, a fatura do mês seguinte totalizava R$1.500, sendo que a consumidora recebia R$1.600 ao mês e arcava com aluguel e demais contas. O resultado foi que pagou um valor mínimo de R$400.
A cada dia de atraso o valor daquela fatura atrasada aumentava rapidamente e, em pouco tempo, chegou a um total de R$ 2 mil.
Então, se ela não conseguiu pagar o valor total, não teria como arcar com um valor ainda mais alto. Simultaneamente, o valor tinha juros se parcelado, podendo chegar a R$2.500.
Portanto, uma bola de neve que compromete todo orçamento, dificulta o pagamento de diversas contas e ainda impacta no nome, que acaba no vermelho.
Como fazer a negociação de dívidas com juros mais baixos
Agora, chegamos à questão de como fazer a negociação de dívidas com juros mais baixos.
Geralmente, há duas maneiras de como fazer isso, que são mais populares: trocar uma dívida mais cara por uma mais barata ou renegociar com o banco. Justamente por isso, vamos falar de cada uma delas.
Trocando uma dívida mais cara por uma mais barata
Primeiramente, uma alternativa que vem se popularizando é a troca de uma dívida por outra. Isso ocorre por muitas instituições terem opções mais interessantes.
Por exemplo, suponha que você tenha uma dívida em um banco X em que a taxa anual é de 32%, ou 2,6% ao mês. Entretanto, faz um comparativo com outras instituições e encontra uma taxa de 25% ao ano, ou 2% ao mês.
Nesses casos, há uma vantagem na troca de dívida.
Então, para ficar mais simples, considerando essas porcentagens, vamos dar um exemplo em Reais. Se a sua dívida era de R$1 mil. Com o primeiro banco sobe para R$1.320 e no segundo fica R$1.250.
Importante dizer que aqui estamos considerando uma única taxação. Na prática, há muitas outras que acrescem uma conta aberta.
Sendo assim, alguns consumidores optam pela troca: realizando um empréstimo para quitar a dívida em aberto ou através de empresas que realizam essa negociação.
Aqui, é indispensável avaliar cuidadosamente todo o cenário, todas as taxas e assim por diante. Dessa forma, você realiza um acordo que cabe no seu bolso.
Dica: analise todas as taxas de juros, serviços disponíveis para você, implicações nessa troca e mais.
De acordo com o Serasa, só em junho de 2023 eram mais de 71 milhões de brasileiros inadimplentes.
Fazer negociação de dívidas com juros mais baixos com a instituição
A negociação direto com o banco tende a ser uma opção interessante para grande parte dos consumidores por ser mais fácil. Além disso, é mais popular quando essa conta está em aberto por algum tempo.
Em outras palavras, principalmente para os brasileiros que estão negativados e já tiveram o nome inscrito nos órgãos de crédito. Porém, mesmo que você saiba que vai atrasar um pagamento, já é possível tentar um acordo.
Portanto, o foco é garantir um pagamento interessante, mas lembrando que as instituições financeiras têm um foco no lucro, mas que só vale quando há a previsão de pagamento.
Fazer a negociação de dívidas com juros mais baixos com a instituição é uma medida de conversar e chegar a um “meio-termo”.
Pense que a instituição quer receber e você quer resolver essa pendência. Logo, é preciso estabelecer um acordo.
Frequentemente, nesses casos, há um abatimento em parte dos juros, reduzindo o valor total da dívida, opções de parcelamentos especiais, valores reduzidos para pagamentos à vista, etc.
Suponha que você esteja negativado devido a um atraso no pagamento do cartão de crédito que totaliza R$ 3.800, onde a dívida inicial era R$ 2 mil.
Ao entrar em contato com o banco, você conversa com a equipe sobre o interesse em resolver essa situação e faz uma solicitação de análise, para conhecer as opções. O banco oferece os seguintes acordos:
- Parcelamento em até 6 vezes com abatimento de 30%: a conta ficaria em R$2.660, em seis parcelas de R$443,33.
- Pagamento à vista com abatimento de 43%, ficando em parcela única de R$2.166 (redução de R$1.634).
- Parcelamento em até 3 vezes com abatimento de 39%, ficando três parcelas de R$772,66, total de R$2.318.
Diante das opções, você escolha a mais interessante para o seu caso.
Importante
Agora você sabe como fazer negociação de dívidas com juros mais baixos, mas deve escolher aquela que realmente é passível de pagamento.
Em outras palavras, só faça um acordo se puder pagar a conta. Seja parcelamento, à vista ou troca. Isso porque, se realizar um acordo e não o pagar, os juros por aquele novo acordo pode ser ainda mais caro.
Enfim, avalie as opções, veja os valores parcelados e a vista considerando mensalidades e totalidade. Só feche quando chegar a melhor opção.
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