O que é Endividamento, causas

O que é Endividamento, causas e como sair dessa estatística

Entender o que é endividamento e como sair dessa estatística é o primeiro passo para começar a mudar a sua vida financeira. 

Inclusive, pesquisas publicadas no Serasa apontam que a principal causa continua sendo o desemprego, seguido de “empréstimos do nome” e falta de controle. Atualmente, muitos educadores discutem sobre a inclusão da disciplina de “economia” nos ensinos Fundamental e Médio. 

Pensando nisso, separamos aqui o que você precisa saber sobre o assunto para alavancar suas chances de estabilidade, bem como um futuro mais promissor.

Boa leitura! 

O que é endividamento? 

A princípio, o endividamento se refere a relação entre o número de divididas de um sujeito ou empresa (valor total) em contraponto ao quando aquele indivíduo recebe. 

Porém, uma maneira mais prática de entender o assunto é caracterizar o que é endividamento como um acúmulo de dívidas. 

Frequentemente, um problema financeiro acaba por gerar outro, de maior proporção ou não. 

Suponha que você tenha uma dívida no cartão de crédito que soma, com os juros, R$ 3 mil. Então, decide fazer um acordo com outro banco, pegando um empréstimo de R$3.500. Com isso, salda a dívida e tem um pouco a mais para eventuais surpresas. 

Porém, o que pode ocorrer é que os juros altíssimos do serviço acabam por transformar esse empréstimo em R$5 mil. 

Logo, além de uma nova dívida, o valor desta é mais alto. 

Em todo caso, toda a situação deve ser avaliada cuidadosamente, considerando os benefícios e malefícios para a sua vida atual e futura. 

Importante: na maioria das vezes, o endividamento é dito quando você tem duas ou mais contas/dívidas acumuladas. 

Principais causas do endividamento 

O que é endividamento traz a tona alguns dos principais motivos, assim que percebemos os serviços envolvidos nisso. 

Dessa maneira, uso excessivos ou sem controle de cartões de crédito, empréstimos com altas taxas de juros e financiamentos estão entre as principais causas. 

Entretanto, ainda que possamos dizer que esses são serviços que devem ser solicitados com atenção, a falta de educação financeira alia tudo isso. 

Isso por solicitar recursos sem uma avaliação precisa da própria renda, comprometer um alto valor do recebido mensalmente (muitos chegam a 40% do salário) e assim por diante. Além disso, muitos não consideram possíveis emergências e os gastos atrelados a isso, como compra de remédios, consertos de veículos, uma geladeira queimada, etc. 

Por fim, há as compras desnecessárias, seja em supermercados, fastfood, roupas ou o que for. Ou seja, a falta de controle orçamentária é uma das principais causas do endividamento. 

Como sair dessa estatística:

4 dicas para sair do endividamento

 

1# Uma dívida de cada vez 

O primeiro passo para sair de um endividamento é entender quais são as suas contas, separadamente, bem como entende que é mais difícil tentar resolver tudo de uma só vez. Por isso, o ideal é resolver uma dívida por vez. 

Ao mesmo tempo, considere os juros de cada dívida. Assim, você saberá por qual começar. 

Por exemplo, se uma dívida tem uma taxa de 3% ao mês e outra é de 1,5% ao mês, isso significa que a primeira fica mais “cara” em menos tempo. Logo, pagar ela antes da outra significa evitar um alto pagamento de juros. 

Além disso, veja quais as opções de acordos oferecidos pelas instituições. Já que nem todas tem vantagens ao parcelar ou com pagamentos à vista. Tudo deve ser observado antecipadamente. 

Atenção: há situações que essa troca de dívidas vale a pena. Então, avalie e faça as contas, sabendo exatamente o que está fazendo. 

2# Saiba o que é endividamento e como evitar novas contas  

Um passo importante do processo de mudança da sua vida financeira é entender como evitar que novas contas ocorram. Seja ainda no processo de quitação ou após a resolução desse acúmulo. 

Diante disso, o ideal é considerar quais os principais motivos que levam você a atual situação e definir regras práticas de mudança, com limites mais rígidos. 

Por exemplo, se o seu problema envolve cartões de crédito, a dica é ter apenas um, com um limite mais baixo e definir exatamente quando pode usar ao mês. 

Agora, se você precisa ter mais de um cartão ou mesmo financiamentos e empréstimos, a regra é definir qual o limite de comprometimento do seu orçamento. 

Neste caso, é válido reorganizar as finanças e criar um fundo de reserva para emergências unicamente voltado para essas contas. 

3# Renegociando suas dívidas 

A renegociação é um passo fundamental para sair do endividamento. Afinal, em algum momento, você precisa regularizar essa situação. 

Dessa forma, o intuito é garantir que: 

  • Você entende quais são as suas dívidas, juros, valor original e demais; 
  • Saiba quais as vantagens que o banco oferece em relação a um acordo; 
  • Entenda qual a opção mais vantajosa para o seu caso. 

Em outras palavras, você fará uma análise dos números considerando a sua realidade, mas ocasionais mudanças que podem ocorrer. 

Suponha que você avalie toda a sua dívida e, em uma delas, o banco ofereça um acordo interessante de parcelamento, com uma redução nos juros totais. 

Neste caso, veja qual será o valor da parcela e valor total, bem como a viabilidade a longo prazo. Isso porque você vai pagar aquela dívida por um número “x” de meses. 

Logo, considere se agora será capaz de arcar com aquele montante, mas se também conseguirá pagar nos meses seguintes.  A dica é considerar outras contas que podem surgir em conjunto, como um IPVA, e avaliar o que pode acontecer. 

4# Aprenda o que é endividamento, porque acontece e educação financeira 

Por fim, um passo para sair dessa estatística de brasileiros endividados consiste em três pilares: 

  • Entender o que é o endividamento, ou seja, esse acúmulo de dívidas;
  • Compreender as causas e em quais delas se encaixa; 
  • Estudar e aprender sobre educação financeira. 

Destacando esse último pilar, a educação financeira ensina sobre a valorização do seu dinheiro, melhores formas de usar, como evitar problemas e mais. 

Neste cenário, você se torna mais consciente e consegue regularizar sua situação, buscar resoluções eficazes e alcançar um equilíbrio.

Enfim, agora você já sabe o que é endividamento e as melhores maneiras de sair deste cenário, para não entrar mais. Portanto, comece a colocar em prática! 

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